segunda-feira, 12 de julho de 2010

Desfragmentação mental













Numa mesinha de bar
Um copo meio cheio
Uma cerveja que fala
Um olhar calmo rumo ao horizonte

Uma CPU em transe desfragmentativo
Se deleita com os ultravioletas
Enquanto o seu lento rebuscar de arquivos
Tenta a centralização de que é SER.

Pássaros, ventos, ondas sobre o cais
Barcos que deslizam sobre a pele salgada do mar
E o Sol acabando de se pôr ao NORTON do globo
Determinava o final da ação do antivírus
Que vasculhava ferozmente
As inutilidades verbais adquiridas
Pelos impiedosos tsunamis midiáticos.

Jairo Cerqueira

11 comentários:

Sérgio Araújo disse...

É meu amigo. beleza de texto plugado.
Metacibersoftwebhardupsuperloading!
Abraço.

Greyce Kelly Cruz disse...

você fica com a lombra, eu me contento com o copo de cerveja olhando o horizonte...
hehe

Bípede Falante disse...

Me encaixo completamente nessa máquina com seus tsunamis :(

Bípede Falante disse...

Me encaixo completamente nessa máquina com seus tsunamis :(

Ricardo Fabião disse...

Como já havia dito antes: gosto deste terreno de confrontos expostos pela mão do poeta Jairo.
Aqui, percebe-se a eterna inquietação em face dos 'ventos' cotidianos... polêmicos, plurais, caóticos.

É ofício do pensador fotografar e e pôr em manchetes.

Você, sempre uma grande leitura.

Abraço.
Ricardo

Jairo Cerqueira disse...

Legal, Serjão!

Jairo Cerqueira disse...

Gookz: sem cerveja... 100 acordo. rsrs

Jairo Cerqueira disse...

Que bom, Bípede. O HD está sempre novinho. rsrs

Jairo Cerqueira disse...

Obrigado meu velho.
Um abraço, Ricardo.

Gerana Damulakis disse...

Que original. parabéns!

Jairo Cerqueira disse...

Grato, Gerana. É sempre bom perceber sua visita.
Um abraço.