Com a explosão que deu origem aos apelos da dúvida.
Os paradigmas vêm sendo espatifados
Por mosquinhas que detestam o gosto da sopa
Mas adoram tomar banho dentro dela.
Os sábios senhores se amotinaram num laboratório
Com três tubos de ensaio
Maturaram a Moral, a Honra e a Verdade.
De posse dessa tríade absolutamente (in) questionável
Panfletaram aos quatro cantos um bioterrorismo
E com a bunda acomodada em seus assentos
Puseram-se a pré_julgar:
O ilegal, o imoral e o que engorda.
Nesse ínterim judiciário...
A Moral e a Cívica lambuzavam-se num bordel
Enquanto a Honra, descabaçada pelos desejos freudianos
Enjoada e barriguda... carregava uma gravidez psicológica
E a Verdade! Onde estará essa mentira disfarçada?
Após ter sido produzida de forma multifacetada
Está sendo processada pelas togas desumanas
Pois o Caráter, não se permitiu ser laboratorial.
Com medo, Ela então se refugiou no espaço sideral
Chorosa, perdida e sem saber quem era
Chocou-se em um meteoro assoberbado de dúvidas.
Dessa explosão catastroficamente maravilhosa
Surge o EU questionador:
Potente! Ameaçador! Problemático!?
Que nada:
Apenas uma centelha no intermédio entre o Acaso e o Maktub.
Jairo Cerqueira
2 comentários:
Meu querido Jairo ....lenddo teu perfil dou conta que és o meu irmão astral. Sou de 1 de junho e tu? ....rs....rs....Que beleza!!!! Bjos, Grauninha
PS: Amo btua poesia
Obrigado pela ilustre visita, Graúna.
Sou de 29 de maio.
Um abração e, paz em Ñanderu!
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