(As esferas do dragão global)
Anoiteceu, e nesse momento
Eu Sonato ao luar com Bethowen
Esterelizado pelo Éter na mente do 5º elemento
Visualizo meio zonzo, inter_rogações lunáticas.
Vejo a lua em espasmos, expectorando os danos
Produzidos pelos bombardeios de quem U S A
Tecnologias em busca de açudes estrelares.
Lá no fundo... bem no fundo cataclismático do Nada
Uma voz ríspida de um barítono temeroso ecoa:
“Eu sou uma incógnitaaaaa... mas o dragão que nos consome
É a pura realidade global”!
Sem entender direito, abaixo o volume erudito
E me aparto do solo de trompete que fraseia em Ré menor.
Ponho-me a observar atentamente a triste e raquítica lua
E então desvendo o tal mistério:
Era São Jorge, cabisbaixo; lamentando profundamente
Ter emprestado sua importante metade mitológica
Aos devaneios Djavanianos.
Êi! Alguém aí insinuou que eu preciso de um psicanalista?
Jairo Cerqueira 16/10/2009
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