sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Introspecção, desenvolvimento e confusão

  
        Comecei um poema: iniciei com uma síntese das coisas que eu realmente queria mostrar. Fui direto e pragmático, era preciso precisar (se virem).   
          Desenvolvi a sua essência, sem respeito às regras e ao pudor. Violei privacidades e invadi as mansões da hipocrisia. Mas, ainda faltava muito para concretizar o corpo daquele escrito. Então, sacaneei “doutores”, mexi com o ego dos “comandantes” e saí cuspindo na cara dos estúpidos”””... (100 aspas).
Ainda insatisfeito, saí falando das bestas, ou, para não haver ofensas, dos bestas. Sim!, aqueles que passam o tempo todo a tentar enganar e a falar mal de alguém, subestimando a perspicácia de outrem. Aliás, estas..., ou melhor, estes bestas quando são desmascarados, se ofendem. É!, sentem-se humilhados e protestam cinicamente, dizendo-se vítimas de alguém que quer lhes inferiorizar. Confesso que quando vejo cenas deste tipo, fico “com o pa( u ) descido”.
           Para completar, falei de mim mesmo: o quanto eu sou fraco, impotente e inoperante. Mas, envolto a todas essas anomalias, sou um animal conscio, que busca incansavelmente uma forma menos nociva de viver.
          Finalizei este poema, fundamentando todas as coisas com base em fatos que vivi. E ao colocar o ponto “final”, olhei firmemente nos olhos de todos eles e pude verdadeiramente constatar...
          Como resultado: eles acharam uma merda. E eu? Ah!, me senti aliviado.
E a quem enteressar possa, depois de toda dedicação analítica para construí-lo, este poema foi impiedosamente censurado e proibido para menores de 18 neurôneos.

                                                                     Jairo Cerqueira  18/11/04


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