No pentagrama do prazer
Colcheias pululam com fusas
Para melodizar o gostar corpóreo
E uma semibreve pausa silencia.
Por alguns instantes
Compassos movimentam, com passos
Um andamento ‘molto’ lento.
Sob a batuta do desconhecido
Os toques se aprofundam
E os diafragmas se dilatam naturalmente.
Movimento piano, mezzo, allegro..., Fortííííssimo.
Agora sim, as artérias
Pulsam mais rápido...
Em dez compassos.
Extrapola-se, então, num desatinado diapasão...
Um Alegro Vivace.
Sintonia? Sinfonia? Sim (a) fônicos!
Primeiro, segundo, terceiro, Aaaatooosss.
Num barulho ensurdecedor
Já estão resistentemente na 5ª. (Viva Bethooven!)
É chegado então o gran finale
Ao sono lento, Acorde!
Tudo foi sexacional, prazeroso.
Bravoooooooo!
Pronto...
Se tocaram pelas escalas do improviso.
Agora, que mais lhes resta deste solo em dupla
Se a paisagem é um Sol maior, queimando no céu ‘blues’?
Até qualquer dia?... engano!
Entre eles... nunca ‘JAZZ’ o sentimento.
Jairo Cerqueira
3 comentários:
Ei te achei!! Viu vc não é o único.. srsr
Muito intenso, caloroso, e sedento de volúpias.. adorei!!
T.U.D.O DE BOM.COM.BR..
Caro Jairo:
Gostei muito do teu espaço e desse poema.
Um abraço,
Murilo.
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