quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Inter Nauta sem porto





Quero partir sem saber pra onde
E velejar num barco à deriva
Só não quero ficar só
Ah, se dessa nau à deriva
Derivassem outros como eu
Talvez soltos nesse mar insólito do pensar profundo
Nós, os derivados, sem onde aportar
Pudéssemos lidar melhor com a vida

Assim, sem esse apartheid xenófobo
Promovido por incontáveis portos inseguros
Poderá triunfar, então, o transitar filosófico

Aí, envolto numa tempestade de idéias humanitárias
Virá um CAOS desértico, sedento de uma nova ordem.

_ “Acorda, marujo!!! Não vê que já estamos aportando”?



Jairo Cerqueira

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