terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Pós visão do tempo
É PRIMAVERA e então floresce a vida humana
Tudo é belo e infantilmente perfumado, colorido, ingênuo e incógnito
Aí, vem o VERÃO; quente e empolgante
E todos verão a vida diferente
Novidades, energia, energéticos, estéticos, patéticos.
Tudo continua belo, nem sempre perfumado, mas... conflitante.
OUTONO, huuum! Frio e calculista
Já nem tão florido, mas... forte, vigoroso e frutificado pelo passar dos anos
Então, a percepção de que a vida não é tão diferente assim.
O verão passa a ser visto como algo encantador
Mas coerentemente o viver se baseia mais na pureza primaveril.
“Em Fim”, é chegado o INVERNO. Bastante frio, tranqüilo e sereno
O homem vive amalgamando a essência das estações climáticas vividas.
Aceitação, decadência, melancolia, patologia.
Por mais que se esforce ele, despercebido e desvalorizado, passa... ultrapassado.
Pela cruel ação da natureza que o formou
A neve do tempo tinge impiedosamente os seus cabelos.
Eis aí, na vivência climática do preconceito
A consolidação da desgraça humana.
Jairo Cerqueira
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3 comentários:
Olha eu aqui mestre Jairo. Muito bom! Nada como as estação da vida de um homem.
Beleza, Daniel. Grato pela visita, brother. Apareça!
Olá primo, sabe que sou fã das coisas que escreve e diz. Com relação a estação gosto muito da primavera, sinto meu corpo florescer de alegria, vejo o amor brotando e se revelando na luz da manhã, cores, flores e aroma esperando a chegada do verão. Porque o outono e o inverno e para recordar os momentos felizes que passei em Salinas da Margarida
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