segunda-feira, 19 de abril de 2010

Ré volução





O aço brado
Assombra
No grito forte dado.

O brado que há sombra
Espanta, mente, aprisiona
E cala o bolso parco dos calados
Que emudecem quando cobrados.

Mas, que fazer com a maioria
Se historicamente sempre o maior_ria?

Assim:

Um furacão de ar sombrado e poluído
Cala-se, diante de apenas dez temidos
Sem ter a mínima noção de que “Mal assombrado”
Etimologicamente, também pode significar...
Carente de assombrações.


Jairo Cerqueira 

2 comentários:

Ianê Mello disse...

Belíssimo poema!

Crítico e repleto em símbolos.

Adorei o jogo de palavras.

Bjs.

Jairo Cerqueira disse...

Feliz por sua visita, Ianê.
bjs