Queria tanto lhe beijar a face
Encostar meu rosto
No seu ombro amigo
Agora já não dá mais
A morte foi implacável
Você partiu
E não faz idéia do que fez comigo.
Não ascendo velas nem faço oração
Você quando viva sabia
E quase sempre compreendia
Quanto maior o sentimento
Menor a minha explosão.
Compreendo perfeitamente
As ações do criador
Porém você não calcula
A extensão da minha dor
Ah, se eu pudesse agora
Chorar no teu ombro amigo.
Não questiono a sua morte,
Só não aceito a tua sorte...
Você morreu sem ter vivido.
8 comentários:
Tão intenso sempre! parabéns!
Olá, Jairo...
estou passando aqui para lhe dizer que seu blogue está entre os meus 15 escolhidos ao Prêmio Dardos.
Todas as especificações sobre o prêmio está na última postagem do meu blog:
http://curvasdapalavra.blogspot.com/2010/05/premio-dardos.html
Passe lá para conferir.
Abraço.
Ricardo.
Nesse caso, Cristiano, as palavras falaram sozinhas. Eu fui apenas tomado como cobaia. Um abraço!
Vlw, Ricardo. Obrigado, amigo!
Forte! Li 2 vezes, muito impactante.
Gerana, foi a pura verdade expressa em lágrimas por mim, quando a ficha caiu!
Um abraço.
Jairo Almeida de Cerqueira
Voltei e leio seus belos versos, onde voc6e fala:
Você partiu
E não faz idéia do que fez comigo.
É certo que eu não ando às lágrimas
Não ascendo velas nem faço oração
Você quando viva sabia
E quase sempre compreendia
Quanto maior o sentimento
Menor a minha explosão.
É soberbo sentir da alma poeta, meus cumprimentos ao poeta, e meus agradecimentos a sua tão distinta mensagem aos meus versos,
Efigênia
Efigênia, esse texto foi a síntese do meu sofrimento quando perdi a minha mãe. Hoje me resta uma saudade boa e necessária.
Seus textos têm muita emoção e sentimento, vc escreve muito bem, parabéns! Estou seguindo! ^^
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