quinta-feira, 11 de março de 2010

Música, poesia e morte




(Réquiem para os maus seguidores)

Sou da música, sim! Ela me domina.
Gosto de Jazz, de samba, de Mozart, de Bach
Adoro Elomar!
Sou do mar, das águas: do chão e do ar
Só não sei cantar!
Preciso poetar
Faço isso pro meu pensar divagar
Não sou tão verso, sou mais reverso.
Portanto, contemplo a quebra da rima.
Será que os ‘ex_cribas’ vão me tolerar?
E os ‘fari_Zeus’, hão de me aturar?
Ou terei que como mal seguidor
Afogar-me em meus próprios textos?
Assim, poeta, implodirei em meus anseios
E melodiando em Flauta Mágica
Por certo, candidato à vala comum
Escreverei com o próprio punho
O réquiem da minha morte.

Jairo Cerqueira 03/12/2009

10 comentários:

Sérgio Araújo disse...

Beleza, Jairo.

Tem a força poética de uma explosão.
É uma orquestra bem afinada.
Parabéns.

Abraço.

Juscelino Mendes disse...

Olá, meu caro Jairo!
É um prazer passear pelo seu
belo blog e ler os seus escritos de bom gosto.

Grande abraço
e obrigado pela passagem
em meu blog. Um abraço.

Juscelino.

Jairo de Salinas disse...

Obrigado, Serjão!

Jairo de Salinas disse...

O prazer é meu tê-lo aqui, mestre. Um abraço!

Joe_Brazuca disse...

Idem, ibidem !...até que este réquiem no una...

excelente, Poeta !

Jairo de Salinas disse...

Grato a vc, Joe. Obrigado tb pelo 'pouso' em meu blog.

Evas Marias e Clarices disse...

Jairo! ainda que para morrer... Seja com poesia. O resto, é detalhe. Abraço.! Adorei!

Betusko disse...

Jairo,

Que beleza de poema! Um réquiem
um tanto sui generis.
Abraços

Ianê Mello disse...

Maravilhoso poema!
Questionador e instigante por levantar a questão das ditas regras pra um escrito ser considerado poético.
Parabéns, Jairo.

Bjs.

Ianê Mello disse...

Jairo,
só uma observação,
achei que já era sua seguidora.

Estava perdendo maravilhosos poemas...rsrs

Bjs