terça-feira, 8 de junho de 2010

Analorgia

Os instintos se animalam
Nos desejos que devoram
Provocados no calor
Da distancia que aproxima
Por mais que turbem a ação dos braços
Nada supera o COITADO corpo a corpo.

17 comentários:

Ianê Mello disse...

Muito bom!

Bjs.

Ricardo Fabião disse...

É a febre pela qual todos querem passar; é o tremor; o arrepio incontrolável das curvas, dos esconderijos.
Não há nada, nem mesmo o mais sublime e platônico sentimento que possua tamanha força.
Nesse momento todos são hormônios e permissão...

E a razão? bem a razão, deixemos para depois, na hora do cigarro.

Muito bom, Jairo!

Abraço.
Ricardo

Ricardo Fabião disse...

Ah, ia esquecendo...
Nota mil à polissemia em "COITADO".

Grande usuário da "língua", você!

Abração.
Ricardo

Jairo Cerqueira disse...

Ianê... é sempre um prazer, ser comentado por você. rsrsrs

Jairo Cerqueira disse...

"Na hora do cigarro".
Isso sim, é que é uma passagem carregada de poesia.
Ricardo, meu velho, feliz por sua visita.
Um abraço.

Bípede Falante disse...

Sua escrita tem tanta força!
Gosto muito.
Você gostaria de participar do Mínimo Ajuste?

Gerana Damulakis disse...

Forte. Bom demais, Jairo.

Greyce Kelly Cruz disse...

realmente
não há nada que substitua...

Anônimo disse...

Olá, desculpe invadir seu espaço assim sem avisar. Meu nome é Fabrício e cheguei até vc através do blog seara de versos. Bom, tanta ousadia minha é para convidar vc pra seguir meu blog Narroterapia. Sabe como é, né? Quem escreve precisa de outro alguém do outro lado. Além disso, sinceramente gostei do seu comentário e do comentário de outras pessoas. Estou me aprimorando, e com os comentários sinceros posso me nortear melhor. Divulgar não é tb nenhuma heresia, haja vista que no meio literário isso faz diferença na distribuição de um livro. Muitos autores divulgam seu trabalho até na televisão. Escrever é possível, divulgar é preciso! (rs) Dei uma linda no seu texto, vou continuar passando por aqui...rs



Narroterapia:

Uma terapia pra quem gosta de escrever. Assim é a narroterapia. São narrativas de fatos e sentimentos. Palavras sem nome, tímidas, nunca saíram de dentro, sempre morreram na garganta. Palavras com almas de puta que pelo menos enrubescem como as prostitutas de Doistoéviski, certamente um alívio para o pensamento, o mais arisco dos animais.


Espero que vc aceite meu convite e siga meu blog, será um prazer ver seu rosto ali.


Abraços

http://narroterapia.blogspot.com/

J Araújo disse...

Jairo, parabéns pelo blog; vc é um verdadeiro poeta.

abraço

Doroni Hilgenberg disse...

Quando a paixão grita, os corpos se atraem.
bjs

Anônimo disse...

Belo Poema meu amigo, concordo plenamente, quanto mais turbam as ações dos braços os homens apenas lançam à propria sorte os seus Herdeiros Hehehe.

Jairo Cerqueira disse...

Fabrício e J Araújo: obrigado pela visita companheiros. Voltem sempre!
Um abraço.

Jairo Cerqueira disse...

Doroni, amiga poeta, que bom tê-la por aqui.
Obrigado pela visita. A casa é sua!
Um forte abraço.

Jairo Cerqueira disse...

Bruno, vc é um reforço de peso, meu amigo.
Mas, cá pra nós: vc lembrou da história de Roger, não foi? rsrsrsr

Sérgio Araújo disse...

Valeu , meu amigo. Muito bom!
Abraço.

Jairo Cerqueira disse...

Vlw, Sejão!!!!