Numa mesinha de bar
Um copo meio cheio
Uma cerveja que fala
Um olhar calmo rumo ao horizonte
Uma CPU em transe desfragmentativo
Se deleita com os ultravioletas
Enquanto o seu lento rebuscar de arquivos
Tenta a centralização de que é SER.
Pássaros, ventos, ondas sobre o cais
Barcos que deslizam sobre a pele salgada do mar
E o Sol acabando de se pôr ao NORTON do globo
Determinava o final da ação do antivírus
Que vasculhava ferozmente
As inutilidades verbais adquiridas
Pelos impiedosos tsunamis midiáticos.
Jairo Cerqueira
11 comentários:
É meu amigo. beleza de texto plugado.
Metacibersoftwebhardupsuperloading!
Abraço.
você fica com a lombra, eu me contento com o copo de cerveja olhando o horizonte...
hehe
Me encaixo completamente nessa máquina com seus tsunamis :(
Me encaixo completamente nessa máquina com seus tsunamis :(
Como já havia dito antes: gosto deste terreno de confrontos expostos pela mão do poeta Jairo.
Aqui, percebe-se a eterna inquietação em face dos 'ventos' cotidianos... polêmicos, plurais, caóticos.
É ofício do pensador fotografar e e pôr em manchetes.
Você, sempre uma grande leitura.
Abraço.
Ricardo
Legal, Serjão!
Gookz: sem cerveja... 100 acordo. rsrs
Que bom, Bípede. O HD está sempre novinho. rsrs
Obrigado meu velho.
Um abraço, Ricardo.
Que original. parabéns!
Grato, Gerana. É sempre bom perceber sua visita.
Um abraço.
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