Quo Vadis
Passeias por veredas tortuosas
Respirando o triste odor de ser humano
Põe fogo em suas pedras preciosas
E suas chamas fortalecem um novo império
Destroça em bacanais os teus castelos
Tragado a cada trago que tu levas
A um ventre cerebral já moribundo
Até que o pó_tente de novo enfraquecer-te
A impotência o levará a sua ruína
Não és um Nero competindo com Narciso
Tampouco Sêneca a prever a tocha humana
Só pedra e pó nesses escombros pirotécnicos
Sem perceber que está sendo vigiado
Acorrentado e preso como os animais
Toda vez que arquiteta as escapadas
A morte espreita e te pergunta:
Aonde Vais?
Jairo Cerqueira